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Algumas idades funcionam em nossa mente como se fossem marcos. Com 18 anos já devo escolher de maneira assertiva a profissão que seguirei e terei sucesso pelo resto da minha vida. Aos 25 já preciso ter um excelente emprego e aos 28, já casado, planejo a chegada do meu primeiro filho. Só que não!

Todas essas crenças tiveram que ser revistas para acompanhar as mudanças deste mundo novo. O desafio que mais tem requerido reflexão de todos nós que é: “precisamos ser felizes”.

Qualquer escolha não congruente com felicidade, em qualquer momento da vida, precisa ser revista. Se não priorizamos a felicidade aos 18, não importa o motivo, nada nos impede de buscá-la em qualquer idade. Essa possibilidade precisa ser considerada por todos.

Aos 30, mais maduros e conhecedores do mercado de trabalho e de nossas características e competências, a probabilidade de sermos mais bem sucedidos em nossas escolhas é muito maior.

Desta forma, dica de ouro: nunca é tarde para rever suas escolhas e reeditar sua história! Sua carreira é parte determinante da sua felicidade. Esteja sempre disposto a rever se algo não caminhar na direção que acredita ser a melhor!

Martha Zouain, Diretora da Psico Store.

Imagem: freepik

Desde a crise enfrentada pelo Brasil em 2008 existe um movimento de valorização de profissionais mais experientes. A percepção que se tem é que mais do que nunca a maturidade desenvolvida por muitos deles durante a trajetória profissional, é vista pelas empresas como agregador na busca de “fazer mais, com menos”.

O impacto vem em cadeia para a remuneração dos mesmos. Muitas empresas hoje já admitem a contratação desses colaboradores acima de determinada idade, quando antes não o faziam, pagando inclusive uma remuneração acima da média.

Mas a evolução da política de remuneração no mercado nacional segue uma lógica muito simples: além da valorização dos conhecimentos (saber) e habilidades (saber fazer), dá-se um foco muito grande ao comportamento/atitude (querer fazer). Além disso, o quanto o profissional é capaz de fazer acontecer de maneira bem feita, com ética e com qualidade.

Nessa equação, o tempo de experiência, principal provedor da habilidade, porém não absoluto, tem sido elemento de grande consideração. Ele acarreta em resultados de remuneração maior ou menor.

Acompanhe abaixo alguns dados de mercado:

25 anos

  • Formação: Técnica
  • Cargo: Liderança
  • Experiência: Mediana
  • Salário Médio: R$ 1.500,00 a R$ 3.000,00
  • Formação: Superior
  • Cargo: Liderança
  • Experiência: Mediana
  • Salário Médio: R$ 3.000,00 a R$ 5.000,00

35 anos

  • Formação: Técnica
  • Cargo: Liderança
  • Experiência: Mediana
  • Salário Médio: R$ 2.000,00 a R$ 3.500,00
  • Formação: Superior
  • Cargo: Liderança
  • Experiência: Mediana
  • Salário Médio: R$ 4.500,00 a R$ 12.000,00

45 anos

  • Formação: Técnica
  • Cargo: Liderança
  • Experiência: Alta
  • Salário Médio: R$ 2.500,00 a R$ 3.500,00
  • Formação: Superior
  • Cargo: Liderança
  • Experiência: Alta
  • Salário Médio: R$ 6.000,00 a R$ 20.000,00

Fonte: análise do banco de currículos Psico Store

O que se percebe é que com o tempo o profissional com maior qualificação acadêmica consegue uma evolução de salário muito maior do que o com formação técnica. A possibilidade de um profissional com formação técnica dar saltos muito altos em sua remuneração é muito pequena, o que já não acontece aos colaboradores que possuem, no mínimo, curso superior.

Obviamente, o intervalo entre maior e menor salário varia de acordo com o porte da empresa em que ele vai atuar, bem como a sua alocação. Se for uma empresa alocada em um grande centro, a tendência é que a remuneração chegue a ser até 40% maior. Uma das justificativas das companhias é a alta competitividade na busca de talentos. Terá o melhor profissional aquele que pagar mais e tiver uma política de benefícios melhor.

A grande constatação que temos ao abordar esse assunto é que o profissional que está atuando no mercado não pode se acomodar quanto ao seu desenvolvimento. Deverá estar atento não só a sua formação básica acadêmica, mas, também e, principalmente, a cursos complementares de qualificação como idiomas, MBA’s, pós-graduação, mestrado, doutorado, pós-doutorado, conhecimentos específicos, tecnologia… enfim! Também não poderá negligenciar a necessidade de se desenvolver comportamentalmente, buscando cada vez mais um maior autoconhecimento e autogestão de suas competências.

O foco está e estará, por muito tempo, em profissionais que conseguem desenvolver-se simultaneamente tecnicamente e comportamentalmente.

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Imagem: freepik