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A busca por um desempenho cada vez melhor, com prazos cada vez menores, exige que as empresas reflitam sobre seu(s) modelo(s) de gestão. Mais do que nunca está claro que para que ela consiga um desempenho superior é necessário que as pessoas deem o melhor de si.

A maior constatação dentro dessa concepção vem do fato de que a hierarquia sempre presente nas organizações pode facilitar ou dificultar esses resultados. A importância da liderança nunca foi questionada. Mas sim o modelo que a liderança exerce. Quanto mais próximo o líder estiver de sua equipe, maior será a sua percepção de necessidades da mesma e maior contribuição poderá oferecer e também receber da mesma.

Os antigos organogramas verticalizados que aumentavam o distanciamento entre a estratégia (alta gerência) e a operação (empregados designados a “fazer acontecer”), foram substituídos por organogramas cada vez mais horizontais justamente com o propósito de aproximar as equipes do propósito que justificaria cada uma de suas ações. A estratégia é fazê-los “comprar a ideia”. Dessa forma, é possível ajudar na sua disseminação e implantação, bem como gerir suas próprias ações dentro de um cenário com constantes mudanças.

Em um modelo de gestão horizontal consegue-se realmente estabelecer o conceito de “times de trabalho”, à medida que o grupo como um todo assume papéis e responsabilidades importantes para viabilizar a “entrega” final, o resultado.

Jamais questionaremos a importância do cacique. Porém, enquanto líderes precisamos entender o quão importante é o índio e a partir daí, dada a grande complexidade e a dimensão que um processo de mudança costuma ter nesse mundo globalizado. O mais importante é concentrar-se no foco, nos resultados a serem atingidos, nas soluções, e atuar de maneira integrada com todos os membros que compõem a organização.

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Imagem: pexels