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É preciso tomar atitude que de fato trate a origem dos problemas e não suas consequências. “Esconder” likes terá o mesmo efeito que um analgésico tem para um câncer. Evita uma dor, mas não trata o problema.

O que vemos fortemente disseminado no mundo atual é a dificuldade de muitas pessoas em lidar com a frustração. Por razões diversas, a sociedade desenvolveu formas de lidar com suas dificuldades, que muitas vezes a afasta da verdadeira solução.

A autoestima no passado era fruto de um forte autoconhecimento e de resultados obtidos ao longo da vida. Atualmente, muitas vezes provém do quanto uma foto, post ou posicionamento é aprovado em minha rede social. Porém, quando a não aprovação acontece, há incapacidade de lidar com isso.

Talvez estejamos falando muito mais de uma imaturidade para lidar com o mundo virtual do que a necessidade de mudar os mecanismos do controle. O que acontece comigo quando não alcanço um objetivo muito desejado e o que acontece quando o resultado obtido não era o esperado, não pode, de maneira alguma, afetar minha autoestima e minha forma de me posicionar em rede. A autoestima deve anteceder qualquer relação, inclusive a virtual.

Limitar a visualização de curtidas não mudará a fragilidade nas estruturas de personalidade de algumas pessoas. Precisamos entender aonde tudo começa para que desde cedo possamos investir nossos esforços para alcançarmos o mundo melhor que tanto desejamos. E tudo começa na infância…

O processo de educação de nossas crianças foi penalizado nas últimas décadas por mudanças radicais no universo. Precisamos de pais melhores, mais presentes no cumprimento de seu papel. Dessa forma termos crianças, jovens e adultos mais seguros e conhecedores de si mesmos, capazes de gerenciar e administrar emoções.

Relacionamentos afetivos que prosperam são aqueles em que os apaixonados cuidam da qualidade da relação. Ao fazerem isso, eles primam por buscar comportamentos que promovam em maior intensidade as situações de prazer e de felicidade, na mesma intensidade se disciplinam para evitar o contrário.

A neurociência vem contribuindo muito, através de estudos científicos, para a compreensão do amor. Já se sabe que o amor estimula áreas específicas do cérebro e a produção de alguns hormônios que, em algumas situações, podem comprometer a capacidade de pensar de maneira racional e lógica. Daí a máxima utilizada no mercado de que “O amor é cego”! Ao amar e na ânsia de que a relação dê certo e prospere, os apaixonados podem deixar de cuidar de pontos que são os que exatamente farão com que isso aconteça.

Se deixar levar pela emoção pode fazer com que os apaixonados se descuidem do que de fato trará o bem estar mútuo para a relação. E, por consequência, a continuidade do relacionamento. Confira algumas atitudes que atrapalham o casal:

Falta transparência

Os apaixonados deixam de falar algumas coisas que incomodam para não gerar conflito ou desentendimentos. Porém, com isso incentivam a continuidade de comportamentos que fazem mal para pelo menos um dos lados.

Não ter traquejo com cantadas

Na ânsia de conquistar, não se prepara para falas inteligentes e que de fato gerem interesse verdadeiro no outro.

Vergonha de ficar envergonhado

Demonstra segurança e conforto com situações que muitas vezes são desconfortáveis. Isso, em médio prazo, torna pesada a relação.

Se mover inadequadamente

Falta proatividade para a conquista. Falta interesse em conhecer de fato o outro e adotar comportamentos que o deixará encantado. É preciso ver e não apenas enxergar.

Não saber interpretar sinais

Os apaixonados precisam se disciplinar para enxergar o outro de maneira a ir aprendendo o que o faz feliz ou não, o que encanta e o que não. Com essa compreensão, você cultivará na relação atitudes que farão o relacionamento caminhar em uma direção saudável e agregadora.

Não dar uma segunda chance

Perseverar é a palavra chave. As pessoas não nascem prontas umas para as outras. Por isso, é preciso paciência e compreensão.

Não ser você mesmo

Não é preciso que você se torne outra pessoa para que o outro te ame. É necessário cuidar para que você não se despersonalize e se torne alguém que a médio ou longo prazo te deixará infeliz.

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Imagem: freepik